Os líderes de hoje estão liderando em tempos sem precedentes, com uma pandemia, uma crise econômica, uma convulsão social e uma ruptura tecnológica, todos atuando como principais fontes de adversidade. Durante o pior da pandemia, as organizações foram obrigadas a repensar e até transformar aspectos de seus modelos de negócios para continuar a fornecer valor aos clientes. A transformação e inovação do modelo de negócios não acontecem simplesmente; é idealizado e desbloqueado por líderes resilientes nessas organizações que prosperam em face dos desafios colocados pela adversidade.
A resiliência é construída por atitudes, valores e comportamentos que podem ser adotados e cultivados ao longo do tempo. Todo líder tem a oportunidade de se tornar mais resiliente praticando as sete características abaixo.
1. Tendência empática
Líderes resilientes são os primeiros a reconhecer e abordar os aspectos emocionais de ruptura e mudança. Eles procuram tranquilizar os funcionários, promover a calma e remover o medo, ao mesmo tempo que são honestos e realistas sobre o impacto da crise. Eles também reconhecem, respeitam e se adaptam às circunstâncias, necessidades e preferências individuais em evolução.
2. Espírito colaborativo
Líderes resilientes enfatizam a colaboração cuidadosa, eficiente e inclusiva para lidar com mudanças e interrupções. Isso inclui garantir que haja comunicação aberta, transparência e colaboração entre todas as partes interessadas, incluindo clientes, fornecedores e outros parceiros, a fim de impulsionar a estabilidade sistêmica. Os líderes resilientes veem a colaboração dentro do contexto mais amplo do ecossistema em que operam.
3. Tendência para a ação
Os líderes resilientes não estão presos à negação paralisante ou ao modo reativo. Eles aceitam firmemente a realidade da situação e a necessidade de uma ação rápida e informada. Em tempos de incerteza, os líderes resilientes partem para a ofensiva. Eles rapidamente entendem seu novo contexto, geram opções, realinham e organizam recursos e motivam a equipe.
4. Mentalidade de improvisação
Líderes resilientes têm a capacidade de improvisar e não têm medo de redesenhar processos, procedimentos e regras para acomodar novas realidades. Eles não forçam o ajuste de processos e abordagens legados. Eles entendem que, em uma crise, os processos de negócios podem precisar mudar rapidamente ou ser adaptados e dimensionados de acordo com novos requisitos. Eles acolhem com agrado a chance de inovar e projetar o futuro em meio a uma crise. Eles criam novas opções ao permanecerem mentalmente ágeis, o que lhes permite pausar, refletir e reorientar suas perspectivas.
5. Mentalidade de aprendizagem
Líderes resilientes alocam o tempo necessário, mesmo em meio à crise, para refletir, aprender e estimular essa prática nas pessoas que lideram. Eles usam os desafios atuais como oportunidades para planejar e se preparar para interrupções futuras. Eles também incentivam a equipe a questionar as suposições sobre como o negócio deve funcionar e a desafiar continuamente essas suposições.
6. Atitude de prosperidade
Líderes resilientes enfatizam para suas equipes que o objetivo é sair desse período mais forte, e não apenas sobreviver ao momento. Resiliência na liderança significa não apenas ser capaz de se adaptar à adversidade, mas realmente crescer a partir dela. Os líderes resilientes imaginam cenários pelos quais, se tomarem medidas decisivas, o evento adverso poderá realmente se transformar em um resultado positivo para os negócios. Então, por meio de sua liderança, eles tornam esse resultado positivo uma realidade. Isso é o que realmente significa prosperar em meio à adversidade. Na raiz de seu “impulso para prosperar” está a crença fundamental de que o que fazem todos os dias tem um significado importante para eles, suas equipes, suas organizações e a sociedade.
7. Integridade inabalável
Líderes resilientes são aqueles que, independentemente de quão desafiadoras as coisas se tornem, nunca, jamais comprometem sua integridade e valores corporativos e individuais. Eles consideram esses valores sagrados e não devem ser comprometidos quando as coisas ficam difíceis.
Ao refletir sobre os aprendizados de 2020, as organizações estariam bem servidas para avaliar a resiliência em sua população líder e priorizar a resiliência entre as competências mais críticas para o desenvolvimento. Não podemos prever quando enfrentaremos a próxima crise, mas uma coisa é certa: as organizações com líderes resilientes sairão na frente.